Sindicatos de Empregados Rurais protestam contra as “reformas” trabalhista e previdenciária.

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Dia 28 de abril é dia de paralisação e de luta contra as “reformas” trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo federal e que se encontram em tramitação

Os empregados rurais de todo o Estado de São Paulo, com a Federação dos Empregados Rurais Assalariados, se juntam com sindicatos e federações de trabalhadores urbanos de todo o País para protestarem contra a aprovação dos projetos de lei apresentados ao Congresso Nacional como “reformas” às leis do trabalho e previdenciária.  No dia nacional de lutas, 28 de abril, além do ato em São Paulo, várias cidades do interior, realizam as suas manifestações, especialmente por seus sindicatos.

Nesta semana, manifestações já foram registradas, por exemplo, em Ribeirão Branco, pelo Sindicato de Empregados Rurais Assalariados e, no dia 28, na região de Ribeirão Preto, em Barretos com apoio dos sindicatos de Barrinha e Morro Agudo, ocorre uma mobilização de trabalhadores nas empresas Guarani/Tereos, Citrosuco, Cutrale com a previsão de participação de cerca de cinco mil trabalhadores.
Muitos outros sindicatos, incluindo os de assalariados rurais, devem realizar paralisações neste dia nacional de lutas, e fechando suas portas em apoio à greve geral. A Feraesp também faz a sua manifestação com dia de paralisação em apoio às lutas na manutenção/ampliação dos direitos dos trabalhadores.

O momento é de apreensão, sobretudo porque a classe os ditos “representantes do povo, os deputados e senadores contaminados pela corrupção, não tem moral, nem respaldo para aprovar essas medidas que contrariam os interesses dos trabalhadores e da sociedade de modo geral”, disse o presidente da Feraesp, Jotalune Dias dos Santos –  o Jota.

Ainda de acordo com o sindicalista, “a classe trabalhadora e a população não reconhecem o atual governo como legítimo e repudiam a representação parlamentar que, claramente, defende interesses que não são os do povo!”