Na mesma tendência da média brasileira, o Estado de São Paulo teve aumento da precarização do trabalho e redução do rendimento.
Trabalhadores por conta própria, além de assumir todos os riscos do negócio e assim ficar mais vulnerável as variações da economia e da política econômica adotada pelo governo, não tem a proteção das regras trabalhistas, como as da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia – IBGE*, entre o primeiro e segundo trimestre de 2019, o número de trabalhadores por conta própria aumentou 3,02%. Passou de 4.727 milhões para 4.870 milhões.
O rendimento médio dos trabalhadores por conta própria teve efeito contrario ao número de pessoas nessa condição, diminui, no mesmo período, em 0,46%. Passou de R$2.380,00 para R$2.369,00.
O Rendimento médio para todos os trabalhadores, ou seja, de forma geral, teve redução de 11%. Passou de R$3.255,00 para R$2.934,00.
Se for levado em conta para o Estado os 42% da média brasileira, de trabalhadores por conta própria e que recebem rendimentos menor que o mínimo nacional, existem 1.948 milhão de trabalhadores recebendo menos de R$998,00 por mês. No Estado de São Paulo o salário mínimo de 2019 é de R$1.163,55.
Portanto, o Estado de São Paulo também segue a “regra” brasileira de precarização do trabalho e redução dos rendimentos, a tendência é de piora para todos os Estados, dada a baixa perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto – PIB.
*Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicilio – PNAD (continua)