Paulo Guedes, ministro da Economia, elaborou uma proposta para reformular o Bolsa Família que irá se chamar Renda Brasil. Para tanto, o governo propõe acabar com o abono salarial e farmácia popular.
O valor do novo Bolsa Família, de acordo com o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, passaria dos atuais R$190,00 para R$247,00. Além do abono salarial (beneficio anual de R$1.045,00 aos trabalhadores) e farmácia popular, Guedes propõe acabar com outros programas que considera “ineficiente”: salário família (pago a trabalhadores com carteira assinada e autônomos que contribuem com a Previdência Social) e seguro-defeso (pago para pescadores artesanais no período em que são proibidos de pescar).
É mais uma tentativa do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), em transferir o ônus da crise econômica aos trabalhadores. Vale lembrar que, em países da Europa e mesmo nos Estados Unidos da América, já há cobranças, taxação, em relação a grandes fortunas como uma das alternativas para minimizar ou sair das crises, ou mesmo manter certa equalização da renda.
Enquanto é feita essa proposta que irá penalizar pessoas de baixa renda, no primeiro trimestre de 2020, o lucro consolidado dos bancos: Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander foi de R$13,5 bilhões.
