Nos últimos 4 anos de governo Bolsonaro (PL), anos obscuros para todo o povo brasileiro, o que foi visto e vivido, foi um aterrorizante momento da história com perdas sociais, econômicas, de direitos e aumento acentuado da cultura de ódio em relação aos negros, mulheres, aos LGBTQIA+, pobres e a tantas outras minorias do País; que exigirá tempo para recuperar, em anos, o estrago feito por um governo, sobretudo em relação a Jair Bolsonaro (que voltou ao seu status de normalidade, um “nanico”, limitado do ponto de vista intelectual) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes (com paradigmas econômicos superados e ultrapassados).
Em relação aos empregados assalariados rurais de São Paulo e Brasil e a todos os trabalhadores brasileiros, o que foi visto e vivido, foi um estrago histórico, de retiradas de direitos trabalhistas (a exemplo da retirada do direito dos assalariados rurais das horas de percurso, que compunha até 30% do salário desses), em prol dos empregadores/patrões e um continuo ataque as entidades sindicais no intuito de sucatear essas instituições de proteção dos empregados/trabalhadores brasileiros, o que em parte, foi conseguido.
Dessa forma, com a eleição de um governo trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a FERAESP e seus dirigentes, tem a perspectiva de retomada dos direitos trabalhistas e sociais. Entretanto, é sabido que, haverá dificuldades dada a eleição de um Congresso Nacional, em sua maioria de conservadores.
Portanto, como dito, a perspectiva é das melhores em relação ao futuro próximo. A FERAESP cumprirá seu papel na defesa dos empregados assalariados rurais e seus pares trabalhadores, e, exigirá ações concretas do novo governo (e Congresso Nacional) na defesa dos direitos trabalhistas e sociais.
Jotalune Dias dos Santos, presidente da FERAESP – 19 de dezembro de 2022.