Informalidade: Brasil bate novo recorde

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Paulo Guedes, Ministro da Economia

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informalidade e trabalho por conta própria bateram novo recorde. Os dados são referentes ao trimestre encerrado em outubro.

 

A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,9 milhões de pessoas) foi novo recorde na série histórica, com estabilidade estatística em relação ao trimestre móvel anterior e alta de 2,4% (mais 280 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica, com estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

 

A taxa de desemprego ficou em 11,6% (12,4 milhões de pessoas), estável em relação ao trimestre anterior (11,8%). A pequena redução se deu exatamente em decorrência do aumento da informalidade e trabalho por conta própria. Qualidade de emprego baixa, devido ao reduzido direito trabalhista (ou nenhum) que esses empregos oferecem. Esses trabalhadores, por exemplo, não possuem a proteção nas relações de trabalho contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).