Discurso ocorreu na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU, em Nova York.
O presidente Jair Bolsonaro discursou na Assembleia Geral da ONU, terça-feira (24). Entre outras questões, Bolsonaro tratou da questão do desmatamento na Amazônia.
“É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo”, disse Bolsonaro.
Ainda, “Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”, em tom de referência ao Presidente Francês Emmanuel Macron.
Bolsonaro, na verdade, reproduziu o que já vinha dizendo desde a crise amazônica. Insistiu em desacreditar instituições de pesquisa e preservação do meio ambiente.
Mas o que isso pode impactar no mercado de trabalho dos empregados rurais?
A maior parte das empresas do setor agropecuário produzem para exportação. E para exportar essas empresas dependem dos chamados “Selos Ambientais”, exigido pelos compradores internacionais, o que impõe a elas controle na agressão ao meio ambiente, ou seja, essas não podem desrespeitar leis nacionais, acordos internacionais entre outros que visam a proteção ambiental.
Dessa forma, o discurso agressivo e despreparado do Presidente Bolsonaro em relação ao meio ambiente, que vai contrário ao que impõe os selos, pode impactar nas vendas das produções do agronegócio brasileiro, dado que, os compradores internacionais irão impor restrições aos produtos, o que irá afetar as vendas e gerar desemprego no setor.