Em meio a disputa comercial entre Estados Unidos da América (EUA) e China, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), declarou apoio a Washington.
No dia 21 de julho, o Brasil assinou em conjunto com os EUA uma declaração à Organização Mundial do Comercio (OMC) com criticas a atuação da China no mercado internacional. Foi mais uma sinalização que o governo Bolsonaro está estritamente alinhado com o governo de Donald Trump (Republicano).
Entretanto, a política externa do governo Bolsonaro, especialmente, quando se fala das relações comerciais, pode prejudicar a balança comercial brasileira, e em especial, o agronegócio, o que poderia acarretar em alta do desemprego no setor.
Os Chineses são os maiores compradores do País, de acordo com o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, 27 de julho, a crise fez com que as exportações nacionais ficassem mais dependentes da China. Um terço dos US$101,7 bilhões de dólares (R$528 bilhões de reais, na cotação aproximada do dia 27 de julho) exportados pelo Brasil entre janeiro e julho deste ano teve a China como destino, variação de 28,5% ante o fim do ano passado. Na comparação com o País de Trump, no mesmo período, as vendas para os EUA caíram de 22,6% do total para 9,9%.
A política adotada por Bolsonaro nas relações internacionais, em especial a questão comercial, além de mostrar submissão aos EUA pode preocupar não apenas os trabalhadores do agronegócio, que podem perder os empregos, mas também, o próprio setor, que vale lembrar, em boa parte apoiou este mesmo governo na última eleição.