O desemprego no país foi de 12,3%, em média, no trimestre encerrado em maio, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso representa 13 milhões de desempregados.
O país, de acordo com o IBGE, bateu alguns recordes em relação a população subutilizada, informalidade e desalento.
População subutilizada
A população subutilizada (28,5 milhões de pessoas) é recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta em ambas as comparações: 2,7% frente ao trimestre anterior e 3,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. O IBGE considera subutilizadas as pessoas que estão desempregadas, que trabalham menos do que poderiam, que não procuraram emprego, mas estavam disponíveis para trabalhar ou que procuraram emprego, mas não estavam disponíveis para a vaga.
Informalidade
O total de pessoas ocupadas no país (92,9 milhões de pessoas) cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior e 2,6% diante do mesmo período de 2018. O número de empregados do setor privado sem carteira assinada (11,4 milhões) também subiu nas duas comparações: 2,8% frente ao trimestre anterior e 3,4% em relação ao mesmo trimestre de 2018. A categoria dos trabalhadores por conta própria é recorde da série histórica (iniciada em 2012), alcançando 24 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio. Houve alta de 1,4% em relação aos três meses anteriores e de 5,1% frente ao mesmo período do ano passado.
Desalento
Segundo o IBGE, o país tinha 4,9 milhões de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) entre março e maio, também um recorde na série histórica. Ainda assim, o número representa estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior quanto na comparação com o mesmo período de 2018. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho; não tinha experiência; era muito jovem ou idosa; ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Fonte: IBGE e UOL