O Governo comemora a redução do desemprego que caiu de 12,7% para 12%, entre o primeiro e segundo trimestre.
Entretanto, a redução se deu às custas do aumento da precarização do trabalho e redução da remuneração.
O número de trabalhadores por conta própria aumentou em 1,6% (24,1 milhões de pessoas), de acordo com a Revista Carta Capital (27/08, dados do IBGE*), 42% deles recebem menos de um salário mínimo por mês. A parcela de pessoas sem carteira assinada subiu 3,4% no período, para 11,5 milhões de pessoas.
Empregados que procuram trabalho há no mínimo dois anos representam 3,35 milhões de pessoas. O contingente de desalentados que desistiram de procurar ocupação no mercado de trabalho, atingiu 4,9 milhões. O número de subocupados atingiu 7,4 milhões de pessoas, que são trabalhadores que necessitam trabalhar mais horas e não encontram oportunidades.
Os salários, a depender de alguns setores de atividade, teve redução de 16% nos últimos cinco anos, de acordo com o IBGE.
*Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE