As famílias com rendimento de até dois salários mínimos (R$ 1.908,00) comprometiam uma parte maior de seu orçamento em despesas com alimentação e habitação do que aquelas com rendimentos superiores a 25 salários mínimos (R$ 23.850,00). Somados, os dois grupos representavam 61,2% das despesas das famílias com menores rendimentos, sendo 22,0% destinados à alimentação e 39,2% voltados à habitação. Entre aquelas com os rendimentos mais altos, a soma atingia 30,2%, sendo 7,6% com alimentação e 22,6% com habitação.
Além disso, a desigualdade social no país fez com que apenas 2,7% das famílias acumulassem 20% do total da renda entre os anos de 2017 e 2018. É o que aponta a Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.